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Entrevista | Cláudio Vignatti diz organizar PSB para projeto eleitoral vencedor em 2022

Divulgação

Ex-deputado federal, ex-presidente do PT/SC e nome importante da República no início do primeiro mandato de Dilma Rousseff, Cláudio Vignatti deixou o Partido dos Trabalhadores após 27 anos de militância para assumir o Partido Socialista Brasileiro em Santa Catarina. Desde março de 2020, Vignatti tem corrido o Estado para construir o PSB com um projeto de “desenvolvimento e governança” aos catarinenses.

Presidindo a sigla em SC, concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Marcos Schettini e deu um panorama dos rumos que estão sendo arquitetados. Vignatti ainda falou do governo Bolsonaro, combate ao coronavírus e avaliou a atual conjuntura do Brasil. Confira:


Marcos Schettini: O que está acontecendo com a esquerda?

Cláudio Vignatti: Os ciclos políticos de poder estão cada vez mais rápidos e podemos enxergar nos EUA, Chile e Argentina modificações de quatro anos, para citar alguns exemplos. O movimento de centro-esquerda brasileiro prepara um caminho próprio para 2022.


Schettini: Qual sua avaliação do atual momento do país?

Vignatti: Enfrentamos muitos problemas sob o comando de um governo totalitário e sem diálogo amplo com a sociedade e as lideranças nacionais. Esse perfil também traz grandes implicações para as articulações internacionais o que prejudica o Brasil nas relações comerciais e políticas.

Outra característica de forte impacto é a postura negacionista com relação aos acúmulos da ciência, provocando consequências para o povo brasileiro, com atraso na produção de vacinas e de um plano nacional de enfrentamento a pandemia da Covid-19.

Schettini: Com a eleição do Arthur Lira, o Sr. não vê um derretimento da oposição e fortalecimento da reeleição de Jair Bolsonaro?

Vignatti: A eleição da Câmara dos Deputados só serve para preservar um possível impedimento do presidente da República.


Schettini: Qual a saída para unir um forte bloco em 2022? Quem deve ser o candidato a presidente da República?

Vignatti: O debate é inicial, mas o PSB deve apresentar nome ainda nesse trimestre para a disputa da eleição presidencial.


Schettini: O PSB toma qual direção política na disputa estadual?

Vignatti: O PSB catarinense passa por reformulações e organização partidária e organiza chapa cheia de deputados estaduais e federais. Até o mês de setembro com o Congresso Estadual do partido vamos construir um processo democrático e participativo nessa direção.


Schettini: O Sr. é candidato a qual espaço? Majoritária ou proporcional?

Vignatti: Esse é um dos debates políticos que vamos construir internamente no PSB. A exemplo da nossa Chapecoense, está na hora de ser campeão.


Schettini: Suas conversas com os demais partidos seguem quais negociações?

Vignatti: Esse é o momento de ouvir e de não fechar portas, mas não é de negociações e sim de fortalecimento partidário. O PSB quer apresentar um projeto de desenvolvimento e governança para o Estado de Santa Catarina.

Schettini: O que aconteceu na eleição de Chapecó?

Vignatti: As eleições serviram para reposicionar o partido em Chapeco e no Estado. Tivemos 20 dias para filiações e, em meio a pandemia, construímos aliança e chapa de vereadores.


Schettini: Tudo o que se vê deste cenário, quem é culpado e inocente?

Vignatti: Esse é o momento da união de todos para enfrentar os problemas. As diferenças políticas se tornam pequenas frente aos desafios decorrentes da pandemia provocada pela Covid-19.


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